Quem sou eu


​Minha
História
Meu nome é Marcelle Freitas.
Comecei meu percurso de formação na Psicologia da Universidade Federal Fluminense. Já havia experienciado alguns anos na faculdade de engenharia, onde pude descobrir modos de trabalho e lógicas de vida, que por mais que eu tentasse me encaixar, faziam meu corpo doer. Tive o diganóstico de Fibromialgia nessa época e a dor que denunciava um desencaixe, me convocou a mudar completamente a minha vida, a buscar sentidos novos que modificasem o ritmo e me permitissem tomar as rédeas da minha própria vida, com menos dor e mais alegria.
Na psicologia, eu partiicpei de dois grupos de pesquisa durante os 5 anos de graduação. Um grupo de Psicologia social que investigava como a amizade estava sendo capturada e virando moeda de troca pelo discurso capitalista e um grupo de Psicologia Clínica que investigava a formação sensível de um psicólogo clínico. Fiz estágio na seção de oncologia do Hospital Universitário Antônio Pedro, na Clínica Escola da UFF, o SPA e no Tribunal Regional Federal da 2ª Região atuando na área de saúde do trabalhador. Essa formação bastante múltipla junto a minha formação em clínica transdisciplinar forneceram para mim uma caixa de ferramentas que continha filosofia, sociologia, política, psicanálise, psicodinâmica do trabalho e muita arte como estratégias para pensar a experiênica de estar vivo num mundo como o nosso, sem jamais esquecer dos recortes de raça, classe e gênero. Além disso, do fato inquestionável de que todo adoecimento tem história e é vivido de maneira coletiva e não apenas individual.
Durante os meus primeiros anos de clínica, já apaixonada pela potência do encontro, me deparei com os textos de D W Winnicott e eu me lembro da sensação até hoje. foi como um oásis - encontrar água fresca no meio do deserto. Meu corpo se acendeu porque eu li naquelas linhas o suporte que eu precisava para a clínica que eu vivenciava de modo muito concreto e desde então, busco na teoria do amadurecimento desse grande psicanalista a base para o meu trabalho.
Fiz dois anos de formação Teórica no Instituto Brasileiro de Psicanálise Winnicottiana e desde então participo de grupos de estudo, supervisão e pesquisa dentro da abordagem Winnicottiana, assim como me interesso pelos encontros frutíferos e complexos entre a teoria feminista e a psicanálise.
Tenhos projetos em andamento, sempre, sou pesquisadora por paixão, e seguirei preenchendo esse espaço conforme o tempo for desenhando os caminhos.